
Reunidas as economias, sinal verde do Plano de Saúde, ou chamada após longa espera na fila do serviço público e a cirurgia finalmente foi marcada. Você imagina que seja o fim da linha, a solução definitiva para a obesidade. Só que a realidade nem sempre corresponde à expectativa. Passada a fase de emagrecimento acelerado, muita gente volta a engordar. Segundo pesquisa realizada na Gastrocirurgia de Brasília, mais de 52% dos operados recuperam entre 2 e 7 quilos - um ganho pequeno se comparado aos 40 a 50 quilos eliminados no pós-operatório. Mas 19% têm um ganho de peso importante que ultrapassa 7 quilos e pode chegar a 20 quilos ou mais.
O que será que deu errado?
O grande problema é que se opera o estômago, não a cabeça, a pessoa perde peso e vive dias de glória. Daí começa a relaxar e volta a comer demais.
Em outras palavras, não existe mágica. Todo tratamento de obesidade deve incluir mudança no estilo de vida.
Onde está o problema?
Na técnica utilizada em 85% das operações para controle da obesidade no Brasil, o bypass gástrico ou cirurgia de Fobi-Capella, a capacidade normal do estômago é reduzida de 1,5 litro para 20 ml (o conteúdo de um copinho de café), depois que o órgão é separado em duas partes: a maior (o chamado ex-estômago), continua produzindo os sucos gástricos, mas a comida deixa de passar por ali. A menor é conectada ao intestino delgado e um anel de silicone pode ser colocado no encontro entre este estômago reduzido e o intestino para restringir ainda mais a capacidade de ingerir alimentos. Então a pessoa se vê obrigada a comer muito pouco e a mastigar bem, do contrário pode engasgar e vomitar.
Com o tempo, de 20% a 30% dos operados aprendem a driblar as restrições: descobrem que alimentos líquidos, pastosos ou sorvete, leite condensado, pudim, amendoim, bebidas doces ou alcoólicas, passam pelo estômago reduzido sem causar desconforto se forem ingeridos várias vezes, em pequenas porções, e daí começam a abusar de produtos altamente calóricos. Resultado: sua capacidade pode aumentar de 20 ml para até 200 ml, e a costura na ligação entre ele e o intestino alargar, a ponto, inclusive, de romper o anel restritivo. Alguns excessos, inclusive, podem causar graves complicações como a que atingiu o socialite Chiquinho Scarpa, em abril.
Cinco dias depois de se submeter à cirurgia de redução de estômago, o socialite Chiquinho Scarpa, ingeriu 5 litros de água e suco de uma vez, o que provocou o rompimento de um dos pontos da cirurgia. Com isso, o líquido vazou para a cavidade abdominal, dando origem a uma peritonite, infecção na membrana que reveste o abdome, e colocou sua vida em risco.
Resta saber por que ex-obesos sabotam seus planos de fazer as pazes com a balança depois de enfrentar os rigores do bisturi
A comida pode ser uma bengala que os ajuda a atravessar as dificuldades de sua vida. É preciso aprender a separar as emoções da alimentação para conseguir viver sem essa bengala. Por isso a importância de um longo tratamento psicológico antes e pós cirurgia.
O que será que deu errado?
O grande problema é que se opera o estômago, não a cabeça, a pessoa perde peso e vive dias de glória. Daí começa a relaxar e volta a comer demais.
Em outras palavras, não existe mágica. Todo tratamento de obesidade deve incluir mudança no estilo de vida.
Onde está o problema?
Na técnica utilizada em 85% das operações para controle da obesidade no Brasil, o bypass gástrico ou cirurgia de Fobi-Capella, a capacidade normal do estômago é reduzida de 1,5 litro para 20 ml (o conteúdo de um copinho de café), depois que o órgão é separado em duas partes: a maior (o chamado ex-estômago), continua produzindo os sucos gástricos, mas a comida deixa de passar por ali. A menor é conectada ao intestino delgado e um anel de silicone pode ser colocado no encontro entre este estômago reduzido e o intestino para restringir ainda mais a capacidade de ingerir alimentos. Então a pessoa se vê obrigada a comer muito pouco e a mastigar bem, do contrário pode engasgar e vomitar.
Com o tempo, de 20% a 30% dos operados aprendem a driblar as restrições: descobrem que alimentos líquidos, pastosos ou sorvete, leite condensado, pudim, amendoim, bebidas doces ou alcoólicas, passam pelo estômago reduzido sem causar desconforto se forem ingeridos várias vezes, em pequenas porções, e daí começam a abusar de produtos altamente calóricos. Resultado: sua capacidade pode aumentar de 20 ml para até 200 ml, e a costura na ligação entre ele e o intestino alargar, a ponto, inclusive, de romper o anel restritivo. Alguns excessos, inclusive, podem causar graves complicações como a que atingiu o socialite Chiquinho Scarpa, em abril.
Cinco dias depois de se submeter à cirurgia de redução de estômago, o socialite Chiquinho Scarpa, ingeriu 5 litros de água e suco de uma vez, o que provocou o rompimento de um dos pontos da cirurgia. Com isso, o líquido vazou para a cavidade abdominal, dando origem a uma peritonite, infecção na membrana que reveste o abdome, e colocou sua vida em risco.
Resta saber por que ex-obesos sabotam seus planos de fazer as pazes com a balança depois de enfrentar os rigores do bisturi
A comida pode ser uma bengala que os ajuda a atravessar as dificuldades de sua vida. É preciso aprender a separar as emoções da alimentação para conseguir viver sem essa bengala. Por isso a importância de um longo tratamento psicológico antes e pós cirurgia.
sou seu fã desde sempre!!!essa vc ja venceu!!!beijo gatona
ResponderExcluirOi, eu me chamo Valéria. Realizei a cirurgia em 2005. Elimei 40 quilos e hoje já engordei 10 k. Estou apavorada. Tenho muito medo de engordar novamente. Já ouvi falar em operar novamente. Vc sabe de algo assim?
ResponderExcluirpor isso que faço terapia e leio bastante sobre a cirurgia e sobre a mudança na cabeça... acho que é a chave do sucesso!!!
ResponderExcluiradorei seu blog, ajuda muito obrigada bjs!!!
ResponderExcluirolá meu nome é vanessa moro em campo limpo paulista vou me submeter a um cirurgia agora dia 25/10/11, vou procurar ler bastante e saber sempre td que acontece com pessoas que já realizrão esse tipo de cirurgia agora só vou me permitir o sucesso , acho sua historia um aprendizado vc está linda , continue assim deus te abençoe sempre ... vanessa gatti
ResponderExcluirentão eu ñ te conheço mais estou torcendo muito por vc fazem 8 meses que eu operei e td de bom
ResponderExcluirbjos sucesso
fiz a cirurgia e em dois anos engordei 22 kilos e agora não consigo mas perde peso se alguem poder me dar uma dica, fica meu email: mmoiseslr@hotmail.com
ResponderExcluirFiz a cirurgia faz 10 anos e a 2 anos engordei 20k mais estou correndo atrás do prejuízo para eliminar e vou conseguir estava tao feliz com meu corpo. Quando me operei estava com 105k depois fiquei com 65k minha altura e 1.56m hoje estou pesando 85k pretendo ficar com 70k se deus quiser vou conseguir pois fiquei com medo da cirurgia mais foi tudo tranquilo.bjs
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